quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Jovens enfrentam mais obstáculos no mercado de trabalho no Brasil



O mercado de trabalho para os jovens brasileiros é marcado por altos índices de informalidade e de desemprego, de acordo com estudo divulgado ontem, 1º de julho, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). De acordo com o relatório Trabalho decente e juventude no Brasil, 67,5% dos jovens entre 15 e 24 anos estavam desempregados ou na informalidade em 2009.
Os dados - que têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 1992-2009 - apontam que o déficit era maior entre as mulheres jovens (70,1%) do que entre os homens jovens (65,6%). O índice também era mais acentuado entre jovens negros (74,7%) do que para jovens brancos (59,6%).


As jovens mulheres negras, portanto, viviam o que a OIT considera "situação de dupla discriminação" - de gênero e de raça. O desemprego e a informalidade alcançavam 77,9% das pessoas que pertenciam ao grupo.

Para a diretoria do escritório da OIT no Brasil, os números podem se agravar ainda mais diante da crise financeira e econômica. Lembrou-se que o Brasil vive, atualmente, um processo de geração de empregos formais, mas em ritmo muito inferior ao que vinha sendo registrado nos últimos anos.
Segundo a OIT, os avanços na agenda de emprego para a juventude foram importantes, mas as desigualdades regionais, de gênero e de raça permanecem. Acredita-se que o desafio consiste não apenas em elevar os graus de escolaridade no país ,mas em melhorar a qualidade da educação, e isso se dá com CURSOS PROFISSIONALIZANTES
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"Há uma espécie de círculo vicioso: o jovem não entra no mercado porque não tem experiência, mas para ter experiência ele precisa estar dentro do mercado. Medidas de aprendizagem, por exemplo, são importantes para romper essa barreira de entrada".

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